Em países da Europa, nos Estados Unidos e Canadá, o coliving já é uma realidade bastante comum e representa um estilo de moradia/vida colaborativa, propondo, para além do compartilhamento do ambiente físico, a partilha de interesses e gostos em comum.
Seja em uma grande casa ou em um edifício, os espaços coliving têm a maioria de suas áreas pensadas e estruturadas para o uso coletivo de um determinado grupo de pessoas. E a gente já vê alguns reflexos dessa tendência no Brasil: como lavanderias, hortas, espaço pet, oficinas, entre outras. Porém, a intenção do coliving vai além, a ideia é que espaços como sala de estar e cozinha também sejam compartilhados por todos seus usuários.
Do ponto de vista social, é um modelo de vida/moradia extremamente interessante e que, inclusive, remete às antigas tribos dos primórdios da organização social humana, quando as pessoas se aproximavam para garantir alimento e segurança. Hoje os objetivos são outros mas, ainda assim, revestidos dos desejos de integração, colaboração, economia e sustentabilidade. Trata-se de uma oportunidade para compartilhar, por exemplo, experiências, gostos e habilidades gastronômicas, histórias e culturas de uma forma diferenciada, acessível e dentro do seu próprio lar.
Por outro lado, tendo em vista que estamos bastante acostumados a ter nossa própria privacidade, a mitigação dessa talvez possa ser um ponto não tão positivo para algumas pessoas.
Por isso, o objetivo desse modelo de moradia/vida e o público a quem se destina são bem claros: é voltado para pessoas que gostam de compartilhar e economizar, pois, devido ao uso coletivo de áreas comuns, os custos pessoais ficam mais leves quando são repartidos em comunidade.
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